29 de out. de 2012

Missão pessoal: Ser feliz!

Foto de Eliza Carneiro

Que o céu que habita o nosso  coração seja realidade na Terra

Qual é a sua missão pessoal?

Podemos passar a vida buscando respostas, conhecimentos e instrumentos fora de nós que nos capacitem a descobrir como realizar a missão pessoal que faça sentido ou que justifique a nossa existência.
Por vezes, vamos tão longe nessa busca, sem perceber que assim nos distanciamos cada vez mais, de mais uma meta que criamos em substituição há tantas outras já criadas.

Às vezes isso se torna desolador. É como se perder no meio do caminho, perceber que deu voltas e mais voltas e sequer saber para onde estava indo.
E, de repente, ser tomado pela sensação de impotência do ‘não saber’, com 'tanto conhecimento'.

Afinal, o que de fato ‘sabemos’?
Tantas foram as idas e vindas que perdemos as referências, melhor dizendo, a própria referência.

Então, paramos.
Paramos para sentir a impotência para nos dar conta da força restauradora até então, adormecida dentro de nós.

Paramos de fugir ou nos esquivar de nós mesmos.
De nossa dor e também de nosso amor - a fonte de luz dentro de nós.
Entramos em contato.
Nos encontramos.

Respiramos.
Tomamos ar.
Oxigenamos.
E, agora sim, começamos a viver.

Pois, diferentemente de tudo aquilo que um dia nos fez buscar algo fora de nós, descobrimos paradoxalmente - já estava dentro de nós.

A primeira missão de todos nós, independentemente de credo, raça ou qualquer outro gênero de diferenciação é uma missão comum: ser feliz.

Seja como for, onde for e com o que for, não importam as circunstâncias, nem o tempo e nem o lugar.
Pois, ser feliz está desvinculado de condições. Ser feliz é uma atitude de amor incondicional que não exige moeda de troca.

Amor e felicidade na VIDA nada têm a ver com limitações é pré-condições. É livre e disponível para todos.
E essa descoberta muda toda a nossa rota.

Então percebermos que a VIDA nos traz aquilo que nossos pensamentos pedem e nossa emoção sustenta. Ou seja, nossa felicidade não depende de ninguém, a não ser de nós mesmos.
Pois, como  disse Luis Fernando Veríssimo: “O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos", como mostra lindamente a foto de Eliza Carneiro, onde 'o céu que habita o nosso coração pode ser realidade na Terra'.

E, "a maneira como você encara a vida", após essa descoberta, "é que faz toda diferença”.

Então me pergunto: Quando posso ser feliz?

Só se for AGORA!

Não crie estórias que te prendam na memória do passado ou na preocupação com o futuro.
Sinta o que seu presente oferece, seja o que for.
E, então, liberte todo esse sentimento... seja ele qual for.

"Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos".

Deveríamos desfrutar da felicidade exatamente agora, hoje, amanhã pode ser muito tarde. Há uma velha canção francesa que pergunta: “O que estamos estamos esperando para sermos felizes? Por que esperar para celebrar?” Meditação é a prática de viver profundamente cada momento da vida diária. Para fazer isso, precisamos ser capazes de gerar plena atenção e concentração com nossa respiração e nossos passos.
Plena atenção é estar consciente do que está acontecendo no momento presente, concentração é a manutenção dessa atenção. Com plena atenção e concentração podemos olhar em profundidade e entender o que está acontecendo. Podemos atravessar o véu da ignorância e ver claramente a verdadeira natureza da realidade e sermos libertados da ansiedade, medo, raiva e desespero. Isto é insight. Plena atenção, concentração e insight são a verdadeira essência da meditação.
(Do livro “Peace is every breathe” – Thich Nhat Hanh)
(Traduzido por Leonardo Dobbin)
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23 de out. de 2012

“Quando a dualidade se dissipa, a Unidade é realidade”

Foto de Eliza Carneiro

Na sensibilidade da foto de Eliza Carneiro vemos num primeiro plano a folha que oculta a claridade que está por detrás. Assim, nossos olhos focalizam dois planos - o da folha e o fundo que lhe dá a referência.
Analogamente, quando nos dividimos entre duas referências experienciamos  o mundo dual das polaridades - muitas vezes, causa de nossas dores e dilemas, que geram a  separação, a fragmentação e, conseqüentemente a postura defensiva ou até ofensiva na  relação com as coisas da vida.

Contudo, ao observarmos a parte da folha que se decompõe percebemos que os planos se integram... então não há mais sobreposição ou separação.  
Assim, também acontece quando transcendemos a nossa visão para além do que as formas representam.

E, quando a dualidade se dissipa, a Unidade é realidade.
E, já não precisamos mais nos defender, esquivar ou armar.
Apenas AMAR e seguir.

Pois, na Unidade os “combates e as competições de qualquer gênero perdem sua utilidade”.
Abrimos mão do arco e da flecha porque não precisamos mais atingir alvo algum.

Somos o próprio alvo, o nosso coração.
O “coração puro e despido de qualquer preocupação” que agora desperta!

Então, o coração pulsa! A Vida pulsa... em mim... em ti... em tudo ao redor.
Renascemos em Gratidão onde não há mais espaço para a dor...
Somente para o calor afetuoso do Amor.

“Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração
Acordará!...
Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência
Adormecerá!...
E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar
No mesmo quintal
Da alma ao corpo material...
Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for
Livre do temor...
Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá
Para dar amor...
Amor dará e receberá
Do ar, pulmão
Da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão
Do tempo espiral...
Amor dará e receberá
Do braço, mão
Da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte
O seu dia natal...
Adeus Dor...”*

Agora é só AMOR.

* MANTRA – Nando Reis e Arnaldo Antunes

19 de out. de 2012

“Além do sol, além do Sol, além do SOL...”

Foto de Eliza Carneiro

“Todos caminhos trilham pra a gente se ver,
Todas as trilhas caminham pra gente se achar...”

           
            Todos os caminhos contêm muitos ‘sinais’ para nos percebermos e então nos encontrarmos.

            E, quando nos encontramos conosco mesmo, os encontros com outros caminhantes ficam mais claros!
Já não somos estranhos transeuntes, sabemos que estamos juntos nessa caminhada para descobrirmos o Eldorado... o ouro reluzente, o Sol dentro de nós.

            Então, compreendemos que nesse caminho, quanto mais nos encontramos com o nosso coração, melhor enxergamos os ‘sinais’ que nos levam a compreender melhor o nosso destino.

            E, seguimos em frente, caminhando “dia e noite céu de pé no chão” no “detalhe que o coração atenta”, pois compreendemos que “é preciso Amor para poder pulsar”.

            Somente através do Amor pulsamos e encontramos “a paz pra poder sorrir” e, assim seguir... além do sol, além do Sol, além do SOL...

           
Aqueles que encontraram a fonte do amor dentro de si mesmos não têm mais necessidade de serem amados - e eles serão amados. Eles amarão por nenhuma outra razão além de simplesmente terem muito amor - assim como uma nuvem de chuva quer chover, assim como uma flor quer desprender seu perfume, sem desejo de conseguir qualquer coisa. A recompensa do amor está em amar, não em conseguir amor. E estes são os mistérios da vida: se uma pessoa é recompensada simplesmente por amar, muitas a amarão, porque, por estarem em contato com ela, lentamente começarão a descobrir a fonte dentro de si mesmas. Agora elas conhecem pelo menos uma pessoa que irradia amor e cujo amor é fruto de nenhuma necessidade. E quanto mais ela compartilha e irradia seu amor, mais ele cresce...”- Osho




17 de out. de 2012

“Novos tempos, novo ciclo no Caminho do Amor... Aceitação”

Pintura em nanquim, obra da artista plástica Wânia Rodrigues,
criada para o ‘guá dos Amigos Espirituais’ no Espaço Matrix.

“Nesse momento da jornada abrem-se ‘as Portas do Céu’, o Trigrama Ch’ ien, o Pai, o Criativo, simbolizando os Benfeitores, a boa sorte”*.

O ‘guá dos Amigos Espirituais’ no “Espaço Matrix” anuncia um novo ciclo e sinaliza o Caminho do Amor, que é plena Entrega pela Aceitação.

Onde, “Amar e entregar-se são uma coisa só. Nós não podemos perguntar como amar, não podemos perguntar como se entregar. Isso acontece! O amor acontece, a entrega acontece”. (Osho)

Então, quando nos rendemos, o caminho do Amor também acontece, anunciando um novo tempo, um novo ciclo.
Onde, “pequenos ou grandes ‘milagres’ de sincronicidade e sorte começam a tornar-se acessíveis para o indivíduo. Lugares (Viagens) e pessoas (Benfeitores) influenciam-no constantemente, levando-o a compreender melhor o seu destino.*”

Porém, “é importante ressaltar que foi necessário ‘preparar o terreno’, ‘fazer a sua parte’, realizar o esforço de ir em direção a si mesmo para estar no Agora, onde ‘tudo flui’... como disse o grego Heráclito.*”

E, quando este centro do coração é estabelecido, não “perdemos mais a percepção das inspirações. Estamos sempre em condições de responder ao menor chamado que nos fale, como um secreto instinto, das profundezas da alma, que é espiritualmente viva”*.

Neste caminho espiral, onde os ciclos evolutivos se renovam, “a ajuda do Céu manifesta-se por meio da sincronicidade e inspiração, que estariam ao alcance do individuo nesse ponto da sua existência, potencializando a Missão, o Destino e fechando a Roda da Existência, que se repete muitas e muitas vezes” para que sigamos sempre além e Além...

E a Terra se faz Paraíso, a cada despertar, onde “o Trigrama Ch’ ien, que significa Paraíso, é o mais Yang e ativo de todos, traduzindo poder e confiança”*.

Poder e Confiança, gerados e mantidos, agora, pela energia do Amor, que transforma cada inspiração em realidade na Terra, permitindo que os ciclos transcorram no fluir gentil da evolução, aqui e agora, onde “tudo está perfeito sempre” (Ananda Prem).

* Feng-shui Kan Yu – Carlos Solano


15 de out. de 2012

“Tempo de travessia – largar o peso da bagagem e viver a leveza da liberdade”

Foto de Eliza Carneiro

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo. E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia. E se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre, à margem de nós mesmos”.
(Fernando Pessoa)

            A foto de Eliza Carneiro, tirada no Jalapão, nos entusiasma a realizarmos a travessia e, tal como os garotos da foto, ‘abandonar as roupas usadas’ e pular com coragem rumo à outra margem, vivendo a leveza da liberdade sempre presente no coração da criança.   

            E, para encorajar, nesse momento de escolha e decisão, iniciamos a semana compartilhando um texto inspirador de Osho, abrindo nossos horizontes para novos ciclos, agora alicerçados no caminho do Coração:

“A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.

O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
Ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.”


“A sua visão só se tornará clara quando puder olhar para o seu próprio coração.
Quem olha para fora sonha; quem olha para dentro acorda.”
Carl Gustav Jung


12 de out. de 2012

“E o mundo se abre em mim...”

Foto de Eliza Carneiro


Em homenagem à criança interior:

Quando nos permitimos a Alegria de viver, a vida nos presenteia a todo instante.


Assim, o mundo se abre dentro de mim.
E, caminho sem censura para ser feliz!
Sem medo, sem raiva, sem culpa, sem dúvidas, sem hesitações.

Então, posso estar na terra e, ainda assim, alcançar os céus.
Em minha pureza e inocência de criança agora sou livre de qualquer limitação.

Apenas descanso sobre a terra e fito o céu.
Vejo nas nuvens, em seu contínuo movimento e liberdade, formas conhecidas... Coração flutuando, patinhos nadando no céu, a ‘Cuca” correndo, algodão-doce...

Mas, agora também vejo novas formas que desconheço.
E, que não precisam mais de um ‘nome’ para serem definidas conceitualmente.
Elas simplesmente são o que são, naquele breve instante.
Para, em seguida, serem livres novamente na impermanência da forma.  

E, assim sigo, sem “Se”, sem “senão”, sem “será?”, nem “por quê?”.
Sigo em frente... apenas vivendo, sem medo de ser feliz!
E, como todas as crianças que vivem a magia dos contos de fada,
Sou “Feliz para todo sempre”, em cada eterno agora!!



10 de out. de 2012

"O Caminho do CORAÇÃO, pureza inviolável"

*Foto de Eliza Carneiro

Hoje estou em silêncio... sem palavras, apenas entregue ao Amor...

Apenas compartilho um texto que chegou até aqui, por amigos da rede virtual* que ressoam lindamente dentro de mim...
Em profunda Gratidão:

“A palavra Anahata, que nomeia o Chakra do Coração em sânscrito, significa invicto, inviolado. Se carregamos mágoas no peito, elas se hospedam no espaço externo desse Chakra, encobrindo-o e impedindo nosso contato com ele, mas não penetram no íntimo dele. No momento em que entramos em contato com o chakra, percebemos que a essência de nosso sentimento nunca foi violada por nada que possa ter contrariado nossas vontades e convicções.

O centro do Anahata Chakra é um espaço onde a pureza e a inocência estão intocadas e preservadas. Esse espaço secreto é o Shangri-lá que todos temos no peito, nosso jardim secreto, com flores de uma fragrância especial e divina, de um aroma íntimo, que revela os segredos da inspiração e da felicidade. Ao tocá-lo, evaporam-se quaisquer sentimentos de rancor, vingança ou mesquinhez. 

O Chakra do Coração traz consigo a possibilidade de entrarmos em contato com um espaço interno que permanece puro e intocado por todas as incompreensões e violentações de nossa biografia. Nesse lugar, nos percebemos plenos, sadios e capazes de lidar com cada situação nova à nossa frente, de maneira harmônica. Muitos dizem que esse chakra possui uma infinita capacidade de regeneração emocional, mas, na verdade, ele permite o contato com algo que nunca chegou a ser maculado e não precisa ser regenerado – a capacidade de amar, que se mostra inteiramente viva dentro de nós. 

No caminho até o centro do chakra podemos encontrar barreiras, nuances, sinuosidades e até caminhos tortuosos. Se anteriormente fomos estimulados a abafar a manifestação do chakra, as dificuldades se apresentam, mas o caminho até ele existe. E, se fomos nós quem o tampamos por inconsciência, podemos desimpedí-lo com a meditação. De qualquer modo, o centro do chakra permanece intacto e fresco. O tesouro permanece aí, inviolado.

O Anahata Chakra promove regularidade à vida, sem que essa regularidade se confunda com monotonia. No centro dele é possível escutar o “anahata-nada”. Nada, na Índia ancestral, significa som. O Anahata-nada é um som contínuo, não corrompido, sem início e sem fim, que podemos escutar desde o princípio até o final dos tempos – se é que existe o final dos tempos. É um som infinito e ao escutá-lo, temos – só por esse ato – uma conexão direta com o infinito, uma conexão de nossa alma individual com a alma universal e ilimitada.

A palavra Anahata também pode ser traduzida por “não tocado”. Este chakra – do coração e do afeto – nos leva a uma sensação de virgindade em relação ao mundo, nos sentimos virgens em cada novo instante que vivemos, limpos e livres para viver o momento de uma maneira totalmente fresca e nova. Quando se chama o conteúdo desse chakra de “não tocado”, evidencia-se que o amor experimentado anteriormente é diferente do amor que brota agora. E será sempre diferente, a cada vez. É como ilustra a parábola de Heráclito: “não se pode pisar duas vezes no mesmo rio”; você pode dar o mesmo nome ao rio que está à sua frente e ao que estava ontem, mas a água que está passando nele é outra. Ele é outro. O amor é sempre inédito, é sempre verde, é sempre algo surgindo do nada dentro de nós. É uma força brotando do zero.”
* Satbodhi Lisboa – com suas mensagens inspiradoras no facebook que me conduziu a
* Pedro Tornaghi – autor do texto

8 de out. de 2012

"Disponível para o Sucesso"


Na foto, o ‘guá do Sucesso’ no ‘Espaço Matrix’ sinaliza que o sucesso não está vinculado à tríade “fama, riqueza e poder” como aspectos de reconhecimento externo.

O Sucesso, sob uma nova lente de percepção diz respeito ao reconhecimento interno, quando atentamos para o auto-respeito, sem permitir que nada enevoe a nossa pureza e a nossa inocência para que ela seja base das Realizações na Vida.

Onde, o trigrama do Fogo, elemento que rege esse ‘guá’, “comanda as crenças, as paixões, o ideal, a filosofia de toda uma vida. (...) Respalda as convicções do CORAÇÃO pelas instruções da realidade que, vice-versa, faz compreender a vida do universo pela vida do nosso coração” *.
Então, começamos a perceber que o caminho do sucesso começa no coração, no Amor... no respeito às nossas convicções internas que conduzem ao “amar-se”.  

E, nesse caminho do amor, regido por essa integridade, ‘somos autênticos em qualquer circunstância. Mantendo-nos, nós mesmos - inteiros. Não nos apresentando superiores ao que somos, nem nos subestimando, a ponto de parecer o que não somos.’

Nesse estado de Amor, entendemos que “não há necessidade de se esconder por trás de um véu de glória, de beleza, de realizações materiais ou atividades mentais” que validem o que já somos em essência.

Nesse estado de Amor, estamos livres das percepções distorcidas.
Livre de qualquer idéia ou falso conceito; de qualquer crença ou opinião que não esteja de acordo com a realidade.
Onde o fascínio, que nada mais é do que uma ilusão intensificada pelo desejo perde o poder e, assim, não mais alimenta “reações emocionais na forma de orgulho, autopiedade ou criticismo” que se apresentam tão sutilmente nas entrelinhas das atitudes, dos pensamentos e sentimentos inconscientes.
Pois, o amor liberta do medo, da culpa, da raiva e da dúvida, fatores que alimentam tais padrões.
Saímos do estado de ‘maya’ que, nesse contexto representa ‘ o fascínio intensificado pela energia vital’, libertando-nos da “compulsão de um comportamento repetitivo irracional onde, antes, era difícil resistir”.  

Pois, o poder agora “é conferido ao Amor. No confiar em si mesmo, em sua sabedoria interior e expressar a sua verdade”. E, a Confiança agora é “fruto de um coração consciente de que tudo está bem”.

Então, o universo palpita!

E, compreendemos que “o sucesso ou a realização, de um ponto de vista mais abrangente, não é definitivamente distinguir-se*” ou sentir-se diferente dos demais, pois cada um de nós com suas singularidades e da sua melhor forma contribui com o sucesso da Evolução a partir da responsabilidade com sua evolução pessoal.

E, assim o sucesso pessoal “é o desabrochar, o emergir e o expandir de nossa mais profunda liberdade, de nossa verdadeira identidade. A realização do ser, na identificação do pequeno ego com os valores mais autênticos” *.

E, o caminhar agora é pura Confiança - “um ato de Fé que dispensa raciocínio”, onde a personalidade serve livremente aos propósitos da alma.

“Cultive, cuide, queira bem, o resto vem”.


* Feng-shui Kan Yu - Carlos Solano

·        Os Raios e a psicologia esotérica
·        Excalibur Verde Cósmica – página do Facebook
·        Carlos Drumond de Andrade
·        Vida Simples


2 de out. de 2012

“CRIATIVIDADE – fruto da expansão de Ser.”


Através dos relacionamentos os bons frutos podem ser gerados.

E, eles crescem, inicialmente, do relacionamento harmonioso e amoroso que estabelecemos conosco mesmo, como reflexos de nossa melhor expressão.

Desse primeiro relacionamento mais íntimo, geramos frutos, representados na figura do ‘filho’ que se revelam em alegria de bem viver quando nos relacionamos com os nossos talentos intrínsecos, no contato com o nosso coração, liberando-os aos sete ventos.

Pois, o guá da Criatividade “é ligado ao elemento Metal, ao Trigrama Tui, ‘alegre passeio pelo lago’ e também às qualidades de prazer, generosidade, auto-estima e autoconfiança. Apontando para o Futuro, para a possibilidade da expressão pessoal em nível mais amplo, criativo, o que é determinante para abrir os caminhos em direção à Ajuda do Céu”.

E, a partir de então, novas oportunidades se abrem para novos relacionamentos.  

E, o processo criativo continua, onde geramos muitos outros frutos que nascem do ‘encontro com a diversidade, a variedade, o divergente e o desigual e proporciona invariavelmente um alargamento das possibilidades de atuação no mundo, enriquecidas pela visão e pela experiência do outro’*.

Então, do encontro com amigos de alma, nascem parcerias criativas que geram frutos de paz, luz e amor, quando nos re-alinhamos nos propósitos que nos unem pelos laços do coração.

            E, assim, infinitamente, nesse solo fecundo, onde a União se realiza, nos tornamos, a cada encontro, mais completos, plenos e inteiros, quando, dentro de nós, nos reconhecemos como iguais - frutos do mesmo Criador.

O guá da Criatividade no Espaço Matrix, representado pela “Mandala da União”, fruto da artista plástica Kiki Stefani, revela-se como uma expansão do Ser criador que desperta em cada um de nós e, assim, faz girar toda a Roda da Vida em Prosperidade, Luz e Amor, a cada agora, aqui na Terra.   

“Não se esqueça das infinitas possibilidades que nascem da confiança em você mesma e nos outros. Utilize os dons que você recebeu e transmita aos outros o amor que recebeu. Seja feliz consigo mesma por quem você é.”

* Consulta no Livro Feng-shui Kan Yu - Carlos Solano