28 de nov. de 2013

QUAL É A SUA GRAÇA?


QUAL É A SUA GRAÇA?

Quando menina, certo dia, fui apresentada a um senhor que me perguntou: "Qual a sua graça, querida?"

Já naquela época, esse termo utilizado para substituir a palavra "nome" me tomou de surpresa e, mesmo sem saber o que significava me soou tão gentil vindo daquele senhor que, percebendo meu constrangimento, sorriu e prontamente substituiu a pergunta. 

O tempo passou e hoje a relação da "graça" com o "nome" tomou um novo sentido pra mim.

Minha graça é Fátima, o nome que recebi ao nascer.

E essa foi a maior Graça que já recebi, o dom da Vida!

Assim, nesse "Dia de Ação de Graças" sou profundamente agradecida pela Vida que me habita com todas as benesses que fluem, ininterruptamente generosas, a cada respiração que me abastece de vitalidade para a expressão do Bem, do Belo e da Luz.

Feliz, "Dia de Ação de Graças" pela Graça que também és.

"Eu Sou grata à Vida, à Luz e ao Amor"

* Foto de ELIZA CARNEIRO, Fotógrafa, Bióloga, Arte-educadora e Parceira no Matrix com Oficinas Fotográficas "Despertando Olhares"

13 de nov. de 2013

Toda REALIDADE sou eu quem traço

"E  passou uma vida inteira sonhando e procurando o que não existia: RESPOSTA
Por fim, acordou, sem palavras"

Realidade
é ver o que É e o que está sem mais se perder.

E, então, não mais querer controlar a ilusão
e, tampouco alimentá-la de novas condições.

É acordar de um longo e grande sonho
e se despir das velhas e novas fantasias
e sentir a leveza da mala vazia.

Perder todos os contornos que trazia,
sem querer refazer-se na mesma poesia,
porque estará sempre com a melhor companhia.

"E, sem nada querer, fez tudo acontecer"

Toda Realidade sou eu quem traço.

Fátima Lee 



 

11 de nov. de 2013

Ser comum é SER UM

Foto de Eliza Carneiro
Bióloga, Fotógrafa e Arte-educadora

DESAPEGO
do EGO
e
REVELO
o ELO
da TOTALIDADE
da IDADE
PRESENTE
no ENTE,
SEMENTE
do SER
SOMENTE
sem 
MENTE.
Só 
SEJA
EU SOU.

(Fátima Lee)

5 de nov. de 2013

Asas da Liberdade

"Elanoides forficatus" nos céus de Mogi das Cruzes
Por Eliza Carneiro, fotógrafa, bióloga e arte-educadora



LIBERDADE

É o desapego das velhas formas, o transcender das normas, o permitir a expressão da Alma.

É planar pelas situações com calma e sem pressa de chegar a lugar algum, pois nesse silêncio todas as realidades pode habitar, sem contudo, em nenhuma delas ficar.

É não ter necessidade de se defender ou de defender posições ou causas, porque tudo está bem, 
aqui e assim, na pura percepção do agora.

É  o olhar fundo e profundo para todo o Mundo e a cada olhar se encontrar e, então se libertar.
  
(Fátima Lee)