Formação de "Grupos de interesses comuns"

Essa página do Blog é dedicada à Formação de Grupos que tenham interesse comum em participar de atividades oferecidas por parceiros no Matrix - palestras, workshops, oficinas e vivências.

COMO FUNCIONA
Caso você tenha interesse em participar de uma das atividades abaixo, forme seu grupo de interesse comum e nos comunique para que possamos concretizar o evento para o seu grupo, entrando em contato com o Matrix.

E-mail: fatima.lee@hotmail.com
Fone: (11)7887-6933 (Nextel)

* "Uma Conversa sobre a Findhorn Foundation" - com Angélica Rente, uma partilha de experiências vividas na comunidade-ecovila, uma inspiração para a co-criação de uma nova realidade.

* Curso de Introdução ao Fogo Sagrado com "Egrégora Grupal"

* Linha da Vida e Ancestralidade com "Egrégora Grupal"

* Oficina Fotográfica com Eliza Carneiro

* Workshop "Equilibrando sua Vida com Equilíbrio Emocional", com o Rodrigo Fagundes e Marcela Marques da "Complemento Coaching"

* Oficina de Danças Circulares com Angélica Rente



DEPOIMENTOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS


 

 Através das Danças Circulares, venho aprendendo a sentir as mensagens do corpo, reconhecendo onde ficaram guardados os padrões de rigidez, cobrança, vergonha e tantos outros que carregamos sem perceber.

E, no mesmo instante, com leveza e delicadeza, também tenho aprendido a sentir e escutar a alma, que me permite entrar em contato com esses padrões arraigados no corpo deixando-os ir, suavemente, conduzidos pela música.

E, nesse movimento harmonioso, a Dança acontece, aquecendo e vitalizando meu corpo, quando sinto o desbloqueio promovido por esse desapego consciente de padrões, que permite o fluir da energia da Vida, circulando novamente no corpo adormecido e recolhido em suas dores e seus temores.

Ontem, dia 22 de agosto, ainda sob a energia da Lua Cheia de agosto, dançamos e reverenciamos a LUA CHEIA de Graça, de Bênçãos e de Amor, que "está aqui para TODOS, ouvindo tudo o que temos a dizer, sem nos julgar, apenas a nos iluminar", pois agora ela também está plena de Luz!

E, assim como a Lua, nossas sombras são iluminadas pela Luz do Sol - nessa linda noite irradiada pela Lua iluminada - curando e permitindo que nossa Luz também se revele, para que possamos dançar com a Vida, uma linda relação de Amor.

Gratidão Angélica Rente, por nos proporcionar essa rica oportunidade, Gratidão Carla Malieno Gomes, pela parceria do coração, Gratidão a todos que participam da Roda conosco, das mais variadas formas!

Fátima Lee



Adoro o círculo ! Nos meus projetos eles estão sempre presentes, pois acredito no seu potencial intrínseco, através de sua geometria, de movimentar energia com harmonia.

Sempre há um centro (mesmo que imaginário), com um núcleo de força e poder concentrado e sempre há raios de expansão dessa energia que espalha o bem, o belo e a luz. Nesse pulsar, nessa respiração, a cura se faz nos níveis mais profundos da alma, desde um trabalho meditativo de visualização de círculos em trabalho de expansão e retração através do eixo do nosso próprio ser, focada na inspiração e na expiração … até na execução de uma mandala ou em sua observação.

Tenho tido uma experiência diferente com o círculo, através da dança circular. Ao dançar faço parte da mandala da vida e em cada passo, em cada gesto manifestado em conjunto com outros participantes, nasce a Unidade, na intenção colocada de diversas formas com as posturas e seus movimentos corporais. Vivenciamos determinados aspectos em cada dança, como a liberdade, a coragem, a colheita, o feminino, o masculino e tantos outros, bem como a cultura e a história de cada povo, através da música e da forma de dançar.

Sou grata a Angélica Rente, focalizadora das danças, que são realizadas todas as quintas feiras no Espaço Matrix.

Confiram no blog :
www.carlamago.com.br/blog




O Espaço Matrix ofereceu uma Oficina Fotográfica diferente das anteriores. Continuamos despertando olhares, mas desta vez a Paisagem Urbana foi o objeto da vez. Passamos muitas vezes pelo mesmo caminho todos os dias, mas dificilmente paramos para sentir, observar, registrar as particularidades que estão ali e sequer as notamos! Foi uma prática bastante divertida. Durante o percurso, parávamos para clicar e registrar com a câmera física o que as “lentes do coração e da alma” perceberam, sem a menor preocupação com o que as demais pessoas, também coadjuvantes em nosso caminhar, poderiam estar pensando. Interessante perceber também o despertar da curiosidade alheia para o que devia estar se passando! Alguns até paravam e olhavam na mesma direção em que nós estávamos apontando a câmera, outros até aproveitavam e também faziam fotos com celulares. Outros olhares começaram a ser despertos por essa simples atitude do observar, e observar em um meio tão agitado não é fácil. Mas o interessante de tudo é esse começar a perceber o mundo ao qual estamos imersos, tirar alguns minutos e se permitir “parar” e apreciar! Nem a chuva tirou o entusiasmo ou atrapalhou. Pelo contrário, veio a colaborar de maneira extraordinária. Gotas e seus desenhos no chão, na paisagem, no reflexo dos vidros, as pessoas e seus guarda-chuvas, e por fim, um brinde mais que especial, um belíssimo arco-íris! Coisas que só pudemos apreciar, brincar, experimentar e registrar quando nos permitimos parar, sentir, curtir...Experiência que com toda certeza será levada e praticada em todos os momentos de nossas vidas! (Eliza Carneiro)





Participei de uma Oficina de Pinhole ( buraco de agulha ) com a fotógrafa Eliza Carneiro, no Espaço Matrix. Desenvolvi uma máquina fotográfica com 1 caixinha de fósforo, fita adesiva preta, 1 filme novo e um invólucro de filme usado.

A experiência foi bem interessante, começando pelo lúdico, proporcionado pela execução da máquina, depois o controle de exposição à luz com o” clique”, que nada mais é do que um papelzinho tampando o “ buraquinho da agulha” e que ao enquadrar o tema visual do meu interesse, eu levantava e abaixava, diferente da máquina digital que apertamos o botão e pronto. E falando em máquina digital, onde temos a oportunidade de ver como nossa foto vai ficar, antes de revelar … essa, fabricada por mim, me remeteu ao passado, uma sensação nostálgica, onde trabalhei a minha ansiedade e resguardei o filme ao máximo, economizando para determinados momentos que queria registrar, como nos velhos tempos.

O resultado é sempre uma surpresa, lembrando que o tempo de exposição à luz e o enrolar do filme é feito manualmente, então acontece de algumas fotos ficarem mais escuras, tremidas e até sobrepostas. (quando esquecemos de enrolar o filme e fazemos novamente a exposição do buraquinho à luz )

Acredito que a moda retrô, tão atual em peças de decoração e vestimenta, nos remete a história dos tempos, com os processos criativos e tecnológicos de determinada época, mas que nesse caso trouxe também valores que devem ser resgatados e que mesmo usufruindo das facilidades contemporâneas, devemos estar mais conectados com o momento presente, com o aqui e o agora, curtindo o percurso, com menos expectativa do resultado e com mais divertimento no processo da vida.
Para ver mais fotos com a Pinhole acesse : www.carlamago.com.br/blog




Viver na terra, como se estivesse na lua sem a ação da gravidade faz a vida ficar mais leve, sem o peso das pré-ocupações.

Nesse caso, ao contrário do que o termo 'no mundo da lua' sugere como distração, entendemos como despreocupação.

Onde, andar nas ruas da cidade como um ser normal, mas que flutua pela vida sem a 'ação da gravidade' é uma escolha.

A escolha por estar consciente em cada momento do seu dia, concentrado nas alegrias que as atividades do dia proporcionam. Seja nas atividades de trabalho; no simples caminhar pelas ruas; na pausa entre uma atividade e outra; no momento do cafezinho.

Na pausa para um olhar - ainda que breve - pela janela do escritório para simplesmente apreciar o por-do-sol, as nuvens e o despontar da lua que anuncia o findar de mais um dia...

Pequenos novos hábitos que nos fazem sentir assim, como se estivéssemos em férias definitivas... atentos e felizes a tudo o que fazemos.

Ahhhh....  e quando vemos, o dia já passou... que vida boa, que vida leve....

Essa é a sensação que temos quando estamos imersos na vida, apreciando cada preciosidade que o dia nos oferece...

A arte de fotografar é um exercício que nos coloca mais atentos para a vida, de modo a nos inspirar e despertar para novos olhares para a vida que se desenrola a cada fração de segundo como um tapete mágico e, que nos faz flutuar no mundo da vida real!! (Fátima Lee) 






Pinhole: um olhar inusitado
Quando me inscrevi para a oficina de pinhole, não fazia ideia do que estava por vir. Nunca havia ouvido falar em pinhole (buraco feito com uma agulha). Foi uma das melhores atividades nestes últimos anos. Munida de instruções voltei para casa cheia de esperanças por captar imagens inusitadas e, porque não, interessantes. Após 4 dias, levei o rolo de filmes para revelar. O atendente do estabelecimento prometera para dali à uma hora. Alimentei expectativas e esperanças imaginando quantas imagens poderia levar para nosso segundo encontro. Para minha decepção, passados exatos 60 minutos, retirei apenas uma foto. Uma foto sem imagem definida, sobreposta, sem nitidez. Para o meu perfil prático, meu primeiro sentimento foi de perda de tempo. Passada esta fase, refleti e percebi ganhos. Para compreender fiz comparações com a vida que nem sempre tudo flui como planejamos, por mais organizados que sejamos. Que me esforcei ao máximo, mas mesmo assim não foi possível concretizar o meu intento. Ficou a lição de que valeu a experiência, a tentativa de um projeto novo e que se não foi possível desta vez, provavelmente, na próxima será muito mais fácil, pois tenho as ferramentas para o projeto e a cautela dos riscos. (Clarice Mayumi)



Certo dia resolvi participar de uma oficina fotográfica que ensinava confeccionar câmeras fotográficas bem simples, usando caixinhas de fósforos. Voltamos aos princípios básicos da fotografia, até mesmo pelo fato de fotografarmos com filme fotográfico, algo bem pouco utilizado atualmente, devido ao equipamento digital. Nossa, voltar àquela sensação e expectativa de só saber e ver se deu certo o que você fotografou após a revelação do negativo e ver as cópias ali na mão!! Em se tratando de fotografia analógica tem dessas coisas, você não faz o clique e verificar pelo visor se a foto saiu legal! Você tem que aguardar o término do filme, depois o processo de revelar para daí sim ver o que saiu, e se saiu!
Com o pinhole você acaba por não controlar muita coisa, pois não temos lentes na câmera (a luz entra somente a partir de um furinho feito com agulha), não temos um visor para fazermos o enquadramento do que desejamos eternizar, temos apenas uma noção de cobertura de ângulo que a camerazinha nos dará! Ah, e outra coisa, tão fundamental para a fotografia, o tempo! É, o tempo...temos estimativas de quanto tempo deixar a câmera aberta à exposição da luz, para que o filme seja sensibilizado e tenha a imagem ali gravada. Como são estimativas, não é uma receita pronta, temos que aprender a confiar que aquilo está certo e que no final das contas, uma imagem será produzida ali. Essa “brincadeira” nos remete aos princípios básicos da fotografia, que é termos uma câmara escura, totalmente vedada à entrada de luz, a não ser por um pequeno orifício que deixaremos aberto por um determinado tempo, para que a Luz então entre e sensibilize um anteparo fotossensível (que neste caso é o filme fotográfico) para gerar uma imagem. Essa deliciosa e mágica brincadeira nos ensina não somente fotografia, mas muita coisa a mais, se pudermos enxergar com outros olhos, como não criarmos expectativas, vivermos o momento presente, nos ensina que não temos o controle de tudo, nos ensina confiança, a valorizarmos o que deu certo não nos deixando presos aos insucessos e por aí vai! Nossa quanta coisa podemos aprender a partir de uma coisa tão simples! E creio que esse é o segredo, viver cada momento, extrair aprendizado a partir de qualquer coisa ou situação e incorporar isso à nossa caminhada. Essas lições aprendi quando vi os resultados da primeira experiência. Estava cheia de expectativas, querendo ver se deu certo, se os tempos de exposição teriam sido suficientes (alguns deixei bem a mais por não ter acreditado), imaginando que dali poderiam ter saído fotos muito interessantes! Daí a surpresa quando as cópias já estavam na mão! Muitas, senão a maioria, das imagens não haviam ficado boas como imaginado no momento do “clique”. Algumas fotos ficaram com efeitos interessantes, sobrepostas (onde você quase não identificava o que era), outras com infiltrações de luzes que produziram cores diferentes, mesmo algumas das que “não deram certo” davam pra encontrar algo que ficou legal! Outras, o tempo foi tão a mais do que necessitava, que não tinha como perceber muita coisa...daí, percebendo a coisa com outros olhos, deu pra tirar algumas daquelas “liçõezinhas” acima. E o mais interessante, é poder trocar a experiências com outras pessoas, que também acabaram por contribuir com seus pontos de vista e verem outros ensinamentos por trás de toda essa brincadeira!
O que eu consegui aprender com toda essa experiência foi que não precisamos ter o controle de todas as situações, a não criar expectativas, apenas viver o momento da melhor maneira, curtir e aproveitar os resultados, mesmo que estes não sejam o que havíamos imaginado; é nos entregarmos à experiência, sentindo o que ela nos traz e aproveitar da melhor maneira possível o que obtivermos de resultado dessa vivência! (Eliza Carneiro)

Oficina Fotográfica "Pinhole" 
Uma das propostas da oficina, além de nos remeter ao princípio da fotografia de uma forma divertida e descontraída - momentos raros no cotidiano moderno de tantas exigências - é, também percebermos o nosso grau de imediatismo, exigência e expectativa.
Do início ao fim do processo - da montagem da nossa câmera até a revelação do filme - pude perceber não apenas o revelar das imagens da câmera, mas principalmente o revelar de algumas características pessoais: a atenção aos detalhes para garantir o sucesso do resultado - uma forma de controle e perfeccionismo; a ansiedade gerada pelo imediatismo, ao submeter-me à espera da revelação do filme; a ansiedade gerada pela expectativa dos resultados, diante das surpresas da revelação. Tantos sentimentos e comportamentos que passam despercebidos no nosso modo de funcionamento diário, que quando trazidos ao nosso conhecimento, podem minimizar muito nossas tensões e estresses no lidar com a imprevisibilidade da vida de uma forma divertida.
O ponto que mais me tocou nessa vivência, mais do que a expectativa dos resultados, foi a questão do imediatismo. Queria ver logo o resultado, do mesmo modo como podemos ver com as câmeras digitais: imagens instantâneas e, de preferência com inúmeras possibilidades de tomadas até encontrarmos a que mais nos agrade!
Essa vivência nos proporcionou  uma rica oportunidade de nos perceber melhor, abrindo novas perspectivas de atuarmos no mundo externo, com mais consciência do nosso mundo interno. E, dessa maneira, sermos menos exigentes e mais harmoniosos em nosso viver. Minha profunda gratidão à Eliza Carneiro que nos proporcionou esses momentos mágicos e divertidos nessa Oficina de Pinhole. E, também às queridas parceiras nessa atividade, Clarice Mayumi e Carla Mago, nessa troca tão enriquecedora.(Fátima Lee)



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