24 de abr. de 2013

Na simplicidade de ser Feliz...

Foto de Carla Mago

"Hapiness is letting all the happenings happen."

Na simplicidade de ser feliz, tudo flui do jeito que é sem 'mas', nem 'porquês'.
Sem cobranças ou intromissões, em harmonia com o que é, o  pensar não entra mais em conflito com o sentir.
Uma ordem interna se faz por si só - natural organização. Sem confabulação.
E, assim todo sentir se faz gratidão.
Um novo mundo se abre em vastidão para nova apreciação!
Pura experimentação na infinita celebração da vida em mim, em ti, em nós. No Um, no Todo. Aqui e no sempre Agora.

"Minha religião é a celebração, minha mensagem é o amor e minha verdade é o silêncio."
 OSHO

14 de abr. de 2013

FELICIDADE, saltando para a Vida num voo de Liberdade!

 ''A felicidade não é um destino, é uma viagem. A felicidade não é amanhã, é agora. A felicidade não é uma dependência, é uma decisão. A felicidade é o que você é, não o que você tem.'' OSHO

Esse lindo momento 'capturado' pela sensibilidade de Eliza Carneio - fotógrafa e arte educadora da natureza - 'eterniza',  como ela mesma costuma transmitir em seus workshops realizados aqui no "Espaço Matrix", um determinado instante do tempo.  

Nessa foto, a lente do coração 'eterniza' a felicidade da liberdade!!
E é aqui que a 'mágica' da Vida acontece e a "felicidade da liberdade" se multiplica, quando esse sentimento presente no paraquedista atrai o olhar da fotógrafa que, ao compartilhar conosco sua percepção através da foto, nos toca e nos convida a despertar para esse momento maravilhoso de felicidade, nesse voo de liberdade.

É claro que a experiência é diferente para cada um (paraquedista, fotógrafa e apreciadores da arte), mas de qualquer modo, faz acessar, a todos, a memória dessa semente de felicidade e liberdade contida dentro de cada um. 

Pois, nesse momento, nós reconhecemos a semente. Portanto, ela existe para nós, ainda como possibilidade, mas existe. Caso contrário, ela não encontraria a ressonância refletida na vontade do salto, no momento de captura da imagem e, na apreciação da foto.  Ou seja, se não houvesse ressonância, nada disso nos chamaria a atenção.

E, quando essa semente desperta dentro de nós, lembramos que essa felicidade é possível não apenas nesse salto delicioso pelos céus, mas também nessa realidade terrena que acontece  quando pisamos o solo com passos firmes de amor, em total entrega, assim como no ato do saltar com o paraquedas - em pura entrega, sem o controle da persona. 

Então a 'felicidade da liberdade' pode ocorrer tanto lá em cima, quanto cá embaixo, quando decidimos abraçá-la aqui e agora, tomando atitudes para transcendemos o medo do novo, seja experimentando saltar lá de cima em entrega à 'queda livre' ou, experimentando a vida aqui embaixo, sem querer controlar o 'voo livre' do curso da vida. 

A chave é a entrega.
"O que é se entregar? É dizer sim ao Grande Mistério, Deus..."  (Marco Schultz)
Feliz semana à todos nós!!!!

Texto de Fátima Lee inspirado na foto de Eliza Carneiro
 


 

9 de abr. de 2013

LER é ... transcender para além das palavras e conceitos e se permitir ser tocado pelo chamado da alma

Foto de Eliza Carneiro

 Lendo o artigo semanal de minha amiga Carla Mago trazendo poesia e harmonia à arquitetura e design de ambientes - www.carlamago.com.br/blog - me inspirei a escrever esse artigo e me dei conta de como mudei o modo de minhas leituras nos últimos tempos, apesar da resistência em 'digerir' mudanças com naturalidade.

Ler, para além do significado das palavras e dos fatos ou conceitos relatados, torna a leitura muito mais lenta do que antes, quando a sede do saber ainda era instintiva forma de sobrevivência - a fome de conhecimento e informação - que o passar das experiências do tempo trata de curar.

Às vezes, me esqueço que o 'rio corre sozinho' e, quando me lembro, uma única palavra numa leitura toma nova dimensão, onde o saber é revelado pelo contato, pelo sentir que confere um entendimento profundo pela experimentação 'sem pressa' a que denomino 'leitura vivencial'.

O hábito da leitura vivencial é uma forma que encontrei de 'digerir' as palavras, degustando-as sem pressa, com mais profundidade, saindo do padrão da superficialidade, onde as palavras  transcendem seus significados e sua essência nos toca, nos nutre profundamente, nos convidando a sair do mundo das ideias para o mundo da vivência.

Pois, o hábito do 'fast food' da vida permeou nossas atividades diárias de tal forma que hoje somos especialistas em ler ao mesmo tempo inúmeros e-mails, textos e mensagens numa velocidade espantosa, ainda como resquício dos devoradores sobreviventes de um sistema que, aos poucos têm perdido o sentido - o Sentido de apreciar a vida e vivê-la em sua grandeza e profundidade.
Nesse nível de superficialidade refletida no 'fast food' que se estende às demais atividades da vida, vamos perdendo o tato, o contato com a vida - a nossa vida.

Tantos são os projetos, tantas são as informações, tamanha é a fome de realização que sabemos de tudo um pouco ou muito de tudo e conhecemos quase nada de nós mesmos.

Acabo de ler uma frase num livro que diz: "Troque o 'mas' por 'e'. Leia, entenda; não é nada. Faça-o algumas vezes, e então torna-se parte de si. Faça-o o tempo todo, como uma regra, e volta a ser nada. Use o que está à mão".

Então retrocedo: muitos de nós, ainda tem uma grande resistência à mudança de padrões que acabam dificultando uma vida mais fluida, fluente, onde ao longo do tempo aprendemos a construir barreiras que impedem o curso natural do rio: 'mas' não tenho tempo, 'mas' não tenho dinheiro, 'mas' não tive oportunidade na vida, 'mas' já é tarde demais, 'mas' ainda não é a hora, 'mas' preciso realizar algo significativo, 'mas' o que os outros vão pensar, 'mas'... e por aí vai.

O hábito do 'mas' ficou arraigado como erva daninha e para transcendê-lo é preciso a constância da prática do 'e' somado ao 'Orai e vigiai', pois hábitos construídos por toda uma vida ou vidas têm suas artimanhas para persistirem disfarçadas em sutilezas muito criativas.

Então, 'usar o que temos em mãos', sem esperar circunstâncias favoráveis é um feliz convite para transcendermos o 'mas' que protela e nos mantém sempre no mesmo patamar, contido na ilusória forma do 'fast'.

'E, se o fizermos algumas vezes, ele se tornará parte de nós. E, se o fizermos o tempo todo, ele voltará a ser nada'. E o rio seguirá seu curso sem pressa de chegar, pois está sempre onde deve estar.

E, então transcendemos a leitura das palavras para a leitura das imagens contidas no cotidiano despercebido e, passamos a ler com mais profundidade, a própria vida.
Onde, "Ler é transcender para além das palavras e conceitos e se permitir ser tocado pelo chamado da alma".

Feliz leitura à todos!


5 de abr. de 2013

UNIDADE - Do umbigo ao Universo

Foto de Ada Moderiano
 
Agora é tempo de Unidade.
Quando nos encontramos com o "Ponto Zero" da Criação dentro de nós, restabelecemos uma nova relação conosco mesmos.
Ficamos em paz, pois descobrimos que a liberdade criativa para recriarmos a vida sempre esteve dentro de nós. E, então, não necessitamos mais de validações internas ou externas, pois sabemos que "Somos O que Somos". E, Isso  é Tudo!! E, ao mesmo tempo , o Todo quando o Universo se revela em cada um de nós.

Onde, podemos resignifcar o 'momento doloroso' do 'seccionar o cordão umbilical' no nascimento, que deixou a sensação de estarmos separados do universo simbólico - nosso útero maternal. 

Onde, também podemos restaurar o equívoco dessa ilusão de separatividade ao percebermos  'nossos feitos' não mais como 'exclusividade' de criação ou autoria, a partir de uma nova concepção de inter-existência onde o Um está no Todo e o Todo está no Um.

E, nessa trajetória de auto descoberta e integração, transcendemos a percepção do próprio umbigo que se refaz em caminho de volta e se transforma novamente num 'cordão umbilical' que nos reconecta ao 'Grande Útero' - o Universo oniabarcante. 

Na 'ausculta' do Grande Coração, sentimos novamente o Seu forte pulsar dentro de nós, que nos permite sentir a ressonância com o TODO presente em cada pessoa que nos toca o caminho, com suas notas singulares.
Reconhecemos nessas notas musicais, o som essencial, o som primordial, através das mensagens escritas, faladas, cantadas, dançadas, fotografadas, desenhadas - nas mais variadas escalas desse espaço-tempo que é a música da Vida.

E, isso é muito poderoso! Essa ressonância é percebida nos encontros mais 'comuns' do nosso dia-a-dia, incluindo os das 'redes sociais' refletidos na quantidade de 'curtidas' que damos nas páginas de amigos reais ou virtuais, com mensagens que tocam profundamente a nossa alma, fazendo despertar e revelar o melhor que há em nós. E, assim todos os encontros 'comuns ou casuais' se tornam especiais. 

Assim, nosso som essencial também reverbera na simples intenção de compartilhar o que está soando em nossos corações e que, do mesmo modo, encontrará acolhida em corações ressonantes, por afinidade, complementaridade ou até mesmo necessidade.

É claro, que vez ou outra encontramos tons dissonantes que reverberam dentro e fora de nós para serem afinados nesse caminho de retorno 'do umbigo ao Universo'.
Mas, afinal, esse é um caminho de integração total, onde a nossa Taça, agora plena dessa compreensão, pode transbordar em Abundância e Plenitude em grande Reverência à todas as notas musicais que compõe a VIDA, na Unidade com Tudo O que É. 

NAMASTÊ a todos, nesse profundo encontro do AGORA!

1 de abr. de 2013

"CRIAÇÃO no PONTO ZERO"




Cada instante é um momento de oportunidade para recomeçar e recriar!
Então, que tal começarmos AGORA, do 'Ponto Zero'.
Deixando de lado os rótulos impostos e aceitos como 'ser um zero à esquerda' ou, a vaidade de 'querer ser um zero à direita", pois diante do 'Ponto Zero' múltiplas oportunidades se abrem num leque de infinitas possibilidades para todos nós! 

Onde não há mais limites e tudo é uma contínua metamorfose, em que 'as velhas opiniões formadas sobre tudo' se dissolvem nessa nova compreensão e concepção de espaço-tempo. 

Onde não há ideia de separatividade e concorrência. Não há 'eus', tu, eles. Apenas NÓS como uma grande UNIDADE!

Onde os paradoxos coexistem e o vazio torna-se pleno! Uma fonte de energia coesiva de infinitas possibilidades instantâneas. 

O Ponto Zero é o poder do momento presente, o poder do agora, em que não nos deixamos mais prender pelas experiências dolorosas do passado ou pelas ansiedades sobre o futuro.
É o ponto de neutralidade, onde essas energias opostas se dissolvem e um novo Universo se abre diante de nós, dentro de nós e, em novas cores. 

É a pura entrega e concentração no presente - na Presença Interna - onde o espírito se faz pleno na matéria e, nos conectamos à Fonte Infinita de Amor e Compaixão que, automaticamente nos coloca em contato com a Abundância Divina que já é dentro de cada um de nós - o Universo em Si. O Um no Todo, o Todo no Um!

Nesse momento, cessa toda dispersão de nós mesmos e vamos nos integrando em pura coesão amorosa, prontos para recomeçar. Inteiros e plenos.

Assim, a partir do Ponto Zero, tudo o que criamos com o poder interno do nosso coração vai configurando nossa nova realidade externa. Renascemos em pura Luz para qualquer atividade do nosso dia, nessa oportunidade única de recomeçar!!
E, vamos recomeçar do 'zero'??!
Sim!!!! Mas, agora, do "Ponto Zero".

Namastê.

Texto de Fátima Lee e Foto de Eliza Carneiro.