2 de mai. de 2012

“PAZ, na SIMPLICIDADE de Ser”


“Purificando a mente, o corpo e o coração, o que há de essencial em nós -“Luz-Amor” - começa a brilhar através de todas as nossas células, e se libera através de nossos poros, quando reconhecemos na Simplicidade de Ser, que a bem-aventurança está bem aqui. Então, aquilo que antes não era visto, passa a ser percebido em cada episódio da nossa vida cotidiana. A Gratidão brota, espontaneamente, a cada evento, a cada passagem consciente.  E, a vida se torna eterna poesia.”
Tudo isso pode parecer utópico, mas experimente. Saia um pouco do programa.
Permita-se. Mesmo que seja por apenas um instante do seu dia.
E quando digo, um instante, é exatamente isso – nesse momento – enquanto lê essas palavras, por exemplo.

“Por um instante, abra mão de todos os objetivos ou resultados e eleve-se no poder ilimitado do seu silêncio”

Onde está a sua respiração nesse momento?
Atente para a sua respiração.
Respire profundamente por alguns poucos segundos, sentindo o ar preencher suavemente o seu corpo, enquanto seus olhos percorrem a tela.

Continue, apenas respirando...
Respirando consciente do que está fazendo...
Simplesmente respirando...

“Cada vez que respirar, inspire Luz-Amor e retenha-a por um instante, à medida que mergulha cada vez mais fundo na paz profunda que provém desse exercício de silêncio”.

“Descubra a eternidade a cada momento. Transforme o impulso e a pressão em pura aceitação da essência do seu ser, dentro de você.”

Quando sentir a sua respiração fluir suavemente, sem bloqueios, sentindo-se pleno do ar que vitaliza, retire os olhos da tela, por uns instantes e, olhe ao seu redor.

Olhe ao seu redor, com mais atenção - isento de julgamentos - apenas observe tudo ao seu redor como um filme, como se você tivesse parado no tempo e o filme continuasse rodando em ‘slow motion’.

O que você vê concretamente?

E, o que você não vê, habitualmente, mas esteve sempre aí, à sua disposição?

Pode ser uma flor que decora a sua mesa, a sua sala, o seu ambiente, trazendo mais cor e alegria ao seu dia.
Pode ser a luz do Sol que entra pela janela ou até mesmo por uma fresta, clareando o seu ambiente, iluminando suas percepções e aquecendo a sua pele.
Pode ser um quadro - uma pintura, uma foto ou um desenho - que irradia de si, a simplicidade da criação revelada através da sensibilidade do artista.
Pode ser o ‘tic-tac’ de um relógio que marca o ritmo e o compasso, lembrando do pulsar da própria vida.

Enfim, com o olhar atento, vamos percebendo muitas coisas que nos passam ‘batidas’ na rotina diária.
E, nesse breve exercício, vamos aprendendo a discernir e eliminar as ilusões... o que é o filme que corre, mesmo sem a nossa participação?  E, ao mesmo tempo, o que rege o nosso personagem que atua no filme quando entramos em ação?

Ao observarmos a nossa própria realidade com olhos renovados, provindos desse pequeno instante de silêncio, entendemos “o surgimento e desaparecimento da grama, da Terra, das luas e das estrelas que se renovam a cada instante num estado puro de existência. Sempre novo e revitalizado, tudo o que é feito, pode, portanto, ser compreendido por meio dessa presença espacial inexaurível” – nesse hiato de silêncio consciente.

Então, percebemos que “não existe separação entre você e o ser a quem serve”, ou seja: o papel do ator é apenas o veículo da expressão do grande roteiro do mestre–diretor e ainda assim, tem importância fundamental.
E nessa percepção, ambos trabalham em integração, como Um só.

Assim, não há mais preferências de atuação e podemos “empreender com equanimidade qualquer ‘papel’, qualquer ação, independentemente de quanto ela possa ser agradável ou exaustiva”, pois, tal como a grama, a Terra, a lua e as estrelas, “morremos para nossos gostos e aversões e renascemos para o significado da vida”.

“Lembranças mortas se tornam poesia quando confiamos nesse estado de ser.
Essa poesia é a expressão plena da nossa auto-aceitação”
.  

Mas, “perceba que essa bem-aventurança requer prática constante com a intenção de libertar-se da ilusão por todos os seres”.
Lá no início do artigo, dizíamos que para percebermos a bem-aventurança, antes purificamos nossa mente, corpo e coração.

E essa é a prática constante da qual podemos nos valer quando:

- “purificamos a nossa alimentação”, ao ingerir alimentos saudáveis, comendo e bebendo pausadamente, sem atropelos, com tranqüilidade, conscientes do ato de alimentar-se”. Pois muitas vezes, mal desfrutamos e agradecemos, conscientemente, essa dádiva concedida que nos provê a energia da vida.
- “purificamos a nossa mente”, alimentando-a com pensamentos mais otimistas e olhar mais amplo - menos exigentes, menos críticos, julgadores e rígidos.
- “purificamos o nosso coração”, nutrindo-o de sentimentos que nos vivificam como a gratidão, o afeto, a compaixão, pois apenas eles são capazes de dissolver toda mágoa e ressentimento que impedem a nossa vitalidade e alegria de viver.

E, dessa purificação, emerge a pureza. Dessa pureza, provém a PAZ.

 “A paz é a calma e o equilíbrio contemplando as harmonias do mundo, enquanto você vive na Luz-Amor não-dual.
Quanto mais aceitar os outros seres sencientes como a si mesmo, mais paz você terá na sua vida.
A paz é um abraço abençoado quando você sente uma compaixão maior por todos os seres.
Sinta a unidade com todas as coisas. Transforme a limitação e a confusão em radiância extasiante.
Sinta a concepção do seu eu divino como resultado dessa purificação.”

Vivenciamos nessa semana, no dia 6 de maio, a Lua Cheia de Wesak, comemorada no Oriente, trazendo à humanidade receptiva, as energias da Iluminação.

Que essas energias favoreçam em cada um de nós, “a concepção do eu divino”, nesse resgate da SIMPLICIDADE de SER.

Namastê.

* Em itálico – Cura Vibracional Prática

*Foto em homenagem aos funcionários do "Refúgio do Estaleiro" que na simplicidade de ser, povoam nossos olhos de beleza no cuidado com a Mãe-Natureza e aquecem nosso coração com gentilezas da alma.


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