9 de mai. de 2012

“Elevação: ‘elevando a ação’, o Céu se faz na Terra”

Foto de Camila Lee

 

Clamamos por um mundo melhor, exigimos mudanças que promovam transformações e permitam novos caminhos.

Mas, paradoxalmente, caminhamos quase sempre por trilhas conhecidas, já descobertas por alguns poucos desbravadores, que encontraram no seu caminho pessoal, a sua verdade - que muito nos inspiram a novas compreensões – porém, só serão validadas, a partir do momento em que conseguirmos transformar os conceitos em aprendizado vivenciado.

E, assim se diferencia um seguidor de um buscador. Onde, “você não precisa ser um seguidor, um imitador. Você precisa ser um indivíduo original”, que manifeste suas virtudes singulares que possam contribuir, verdadeiramente, na reconstrução de um mundo melhor, um mundo de paz.

“Você precisa encontrar por si mesmo o seu âmago mais profundo, sem escrituras que o orientem”. Onde, apesar dos dias parecerem “noites escuras”, com a “chama intensa dessa busca, você está destinado a chegar até o nascer do sol”.
Pois, todos os ‘desbravadores’ “que arderam com uma intensa procura encontraram o nascer do sol. Outros apenas limitaram-se a acreditar”.

Assim, descobrimos que o céu não é o limite e, deste modo podemos seguir “ao infinito e além” - mas com os pés no chão, os pés na Terra – quando elevamos as nossas ações em cada situação oportuna da vida cotidiana, desde os mais singelos gestos aos mais grandiosos, ainda que invisíveis aos olhos humanos.

É preciso trilhar o caminho, fazer nossas próprias descobertas, encontrar a verdade que reside dentro do céu presente em nosso coração. Pois, isso nos confere o resgate do verdadeiro poder para transformar o mundo a partir da mudança que realizamos em nós mesmos.
Essa é a nossa contribuição e é dessa forma que nos elevamos, para fazer da Terra um Céu de Luz e Liberdade.

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.
Clarice Lispector

* Trechos em aspas, retirado do livro Tarô Zen de Osho - "Intensidade"




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