1 de jun. de 2011

Medo de voar?

Como reagimos diante do novo, de novas experiências?
O que nos paralisa diante do desconhecido? O que nos limita?
Como reagimos diante de circunstâncias-desafio?
O que nos faz superá-los?

A Oficina Desafio: “Reconhecendo as Bases da Estabilidade” promove a observação de como estão alicerçados os pilares da estabilidade em nossa vida material, ampliando a percepção para o fato de que a verdadeira estabilidade na vida material está além da segurança sócio-econômica, ao mesmo tempo em que a sua conquista consiste no estabelecimento do alicerce, do patamar-base para alçarmos vôos mais elevados.

Contudo, o desafio maior está no exercício de ser seu auto-observador no propósito de trazer a luz da consciência como fonte de superação nos desafios diários.

Lembro-me de uma situação observada no espaço físico que hoje se transformou no “Espaço Matrix”, ocorrido com um pequeno pássaro que iniciava seu aprendizado no processo de decolagem.

Inicialmente ele piava “choroso”, resistindo à nova experiência, revelando o medo de voar.

Em seguida, começou a saltitar, testando sua “máquina de vôo” como quem busca a resposta para o presente desafio, capacitando-se para enfrentar o medo que aquela situação fez revelar.
Em poucos instantes, após acalmar-se, intuitivamente, começou a bater as asinhas e aventurou-se a voar em várias tentativas, mas todas sem êxito. Parecia ainda não acreditar na sua capacidade, apesar de, em raros momentos, ter acessado sua intuição nata.

Parecia-me que, quando tomado pelo medo, perdesse essa conexão natural com sua fonte intuitiva e então paralisava e piava.

Sua mãe sobrevoava em vôos rasantes, piando forte, entendendo que aquele desafio era de seu filhote, porém incentivando-o, sem desistir.

Tive vontade de intervir, como mãe super-protetora que era - em maior intensidade que hoje, pois estou em processo de aprendizagem – porém, contive-me a observar e aprender com aquele rico momento.

Então, quando menos se esperava, ele alçou vôo em ação inteligente, respondendo à sua intuição, superando seu desafio para atingir um novo nível de “consciência”, em seu vôo de liberdade.

Assim também, acontece conosco.

A diferença reside num elemento denominado intelecto, que pode atuar tanto como nosso aprisionador, quanto como nosso redentor.

O exercício da auto-observação proposto na referida oficina busca ampliar a nossa percepção no sentido de acessarmos o nosso “redentor” para podermos alçar vôos cada vez mais elevados, tal qual o nosso amiguinho.

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