21 de jun. de 2011

Missão pessoal: “Qual é a tua obra?”

O post dessa semana traz como tema: “Missão pessoal: Qual é a tua obra?”, que sintetiza as reflexões que esse período proporcionou, vivenciados nos três artigos lançados nas semanas anteriores.

Pois, embora o tema sugira uma meta, que de tão grandiosa pareça tornar-se privilégio de poucos, ela está mais presente em nossas vidas de “cidadãos comuns” do que possamos imaginar.
Diante de tanta expectativa quanto à descoberta da nossa missão pessoal, muitas vezes nos sentimos acuados conforme sugeriu o artigo “Medo de voar?” – post que abriu o mês de junho - trazendo a lembrança de que no nosso processo de crescimento e evolução, podemos nos deparar com essa sensação de resistência ao novo, às mudanças de fase, neste percurso de descobertas pessoais.

Por vezes, almejamos tanto a realização da missão pessoal, que deixamos de perceber o óbvio, que ela está presente e é uma constante em nossas vidas, ainda que, na maior parte do tempo, em estado latente, mas com um incrível potencial de se realizar plenamente.

E um caminho para a realização da missão – “Real (nobre) ação” – se descortina, quando entendemos que as experiências que constituem a missão podem simplesmente ocorrer em ciclos de desenvolvimento “lentos e repetitivos’, como também podem ser re-atualizadas em nossa história de vida, impulsionando-nos, exponencialmente, nos ciclos espirais ascendentes, quando compreendemos e nos abrimos de forma receptiva ao fato de que “a vida é cheia de conclusões e novos começos... e, ao concluir isso, criamos condições para que alguma coisa nova possa começar”, sempre que assim permitirmos.

Então, surge - num novo nível de consciência, absorvido pela receptividade silenciosa - a confiança de que a vida nos apoiará na realização da nossa missão e, mais que isso, o entendimento de que ela sempre nos apoiou.

O artigo seguinte: “Vá, viva e transforme-se” nos impulsionou a olharmos nossos desafios sob a lente do observador - isento de julgamento e disposto a ser o agente transformador da própria vida - na finalidade de revelar a real identidade, os talentos natos que, conseqüentemente, vão reavivando o propósito de vida.

Isso nos fez perceber que, quando nos postamos com as lentes do observador esse processo se revela em simplicidade.
* E, que muitas vezes, complicamos a nossa vida ao nos distanciarmos dessa lente fundamental.
* E, que “Cultivando o Silêncio, acessamos a simplicidade do Ser” – tema do último post.
E, esse é o ponto-base para o alicerce da edificação da missão que se realiza a cada escolha consciente de manifestar a Harmonia interior. 

Dessa forma, me reporto a um artigo postado no blog de Carla Mago – querida amiga e arquiteta que promoveu a concretização do Espaço Matrix para a realização de minha missão - reavivando a lembrança da importância do trabalho como fonte de expressão de nossa missão por intermédio de nossos talentos e, não simplesmente como a realização da obra em si, quando ... entendemos a Missão como uma metamorfose da substância do ser, a potencialização de um destino. Mais do que a relação com a Carreira, a aceitação de si. Pois, compreender e aceitar a si próprio é o mesmo que revelar a Missão, a vida verdadeira, o destino.
Onde: “A missão poderia também representar o momento da entrada do individuo na roda da existência humana com todo o seu potencial”, tal qual “a água, imagem do inconsciente; amorfa, mas fertilizadora, uma fonte potencial de força que sugere uma transmutação dos elementos ‘normais’ da personalidade (dos seus padrões limitados) em valores de vida acima daqueles que interessam à maior parte dos homens. Algo de mais profundo, mais autêntico, que ainda não tem fisionomia definida, exige ser reconhecido”.(Carlos Solano, em seu livro:  Feng Shui – Arquitetura Ambiental Chinesa) http://www.carlamago.com.br/blog/?p=2066

E, assim, finalizamos com a mesma indagação inicial,
 Missão pessoal: “Qual é a tua obra?”, lembrando que,
“A sua obra é muito mais ampla do que qualquer que seja a atividade que você realize em si mesma”, quando “nos damos conta do sentido do que estamos realizando”.
(Mario Sergio Cortella)

         Sugerimos para essa reflexão, a leitura do livro de Mario Sergio Cortella – “Qual é a tua obra? – Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética” – indicada por um querido amigo, agradecendo a oportunidade de crescimento que as relações humanas promovem na realização de nossa missão pessoal.

“Eu Sou grato à Vida, à Luz e ao Amor”

** Foto do post - “Jino – A mensageira trazendo a valorização do seu trabalho em harmonia e equilíbrio” – um presente recebido por uma grande amiga, trazendo boas vibrações para o Espaço Matrix.

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