3 de nov. de 2011

Uma Nova Visão começa com um primeiro olhar

                                                 Foto tirada no jardim do Espaço Matrix
                                                                             UNIDADE

Uma NOVA VISÃO (Unidade) pode despontar em nossas vidas, quando nos abrimos à percepção das sincronicidades em nosso dia-a-dia - que se revelam em “textos, vivências e pequenos fatos que nos vem ao encontro, para somente comprovar a maravilhosa união que existe entre todos os seres” (Rosely C. Indalêncio) – onde, mais uma vez o ‘Namastê’* se manifesta na prática, acendendo luzes em nosso caminho.

E, para permitirmo-nos essa Nova Visão é preciso, antes, lançarmos um primeiro olhar: o olhar interior, para a nossa sabedoria interna - que promove o olhar para si mesmo, nossa essência divina e também para a nossa humanidade com todos os seus dissabores – mas, com amor e compaixão.

E assim, no contato com a nossa humanidade, ao reconhecermos os dissabores que a acompanham – uma dor, um sofrimento, uma raiva, uma dificuldade, uma frustração – entendemos seu propósito com o entendimento do coração e nos capacitamos ao desapego de padrões acolhidos por nós em algum momento de nossa história, que nos impedem de amar a nós mesmos e conseqüentemente de amar genuinamente ao nosso próximo.

É o olhar amoroso e compassivo para a nossa humanidade que promove a auto-cura, quando ao acessarmos o ser essencial dentro de nós, passamos a entender que: “Curar é encontrar a Luz que reside em todas as situações, coisas e pessoas. É voltar-se para Si mesmo, Entregar, Integrar, Sacralizar: é revelar o Divino através do Humano” (Cris Boog)

Assim, “algo ambiguamente forte e sutil acontece quando exercitamos o olhar para dentro, para fora, para nós e para o outro, um processo de dor e alegria. Dor, quando as remanescências de nossa história de vida incidem em nossa dificuldade de enxergar possibilidades de nos conhecer, de olhar o outro. Alegria, quando ultrapassamos essa limitação remetendo-nos a uma ilha de paz proporcionada pela fusão de olhares, que nos foi possível transcender...” (Margaréte May Berkenbrock Rosito)

E, a partir dessa transcendência, promovida pelo contato com a sabedoria interior, nos desapegamos dos julgamentos e das expectativas, que tanto distorcem o nosso olhar, dificultando-nos à Nova Visão, ao mesmo tempo em que nos capacitamos a uma visão mais integrada de nós mesmos, que permite a comunhão da nossa materialidade com a nossa espiritualidade.

Essa nova percepção de si renova o nosso brilho próprio, desperta o nosso entusiasmo para as nossas realizações cotidianas, promove um novo impulso que se espalha ao nosso redor, fazendo-nos entender que “só um corpo integrado com todas as partes pode se abastecer do que lhe falta e doar o que nele é excesso”(Mensagens de Mãe Maria), reforçando a nossa convicção na construção de um mundo melhor, onde: 
"Aquele que reencontrou a luz vibra a freqüência da luz que se expressa pela manifestação do amor em vosso mundo, e, manifestando o amor se torna o espelho da perfeição que toca o outro, refletindo a verdade de que viestes ao mundo para ser feliz."
(Mensagens de Mãe Maria)
            Este artigo é o fruto do acolhimento das sincronicidades que me chegaram por meio de textos e frases citados em itálico, da convivência e do compartilhar com todas as pessoas e situações que fazem parte do meu viver. Minha gratidão pela oportunidade desse encontro e pela contribuição de todos vocês na construção desse artigo.
Namastê*
*Vide artigo anterior, nesse blog.

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