10 de nov. de 2011

AMOR Compassivo, ‘portal’ para um novo caminho de Luz!

Kuan Yin
Amor Compassivo, Misericórdia e Perdão


Em continuidade ao artigo da semana passada, vimos que uma nova visão de Unidade pode iniciar-se com o primeiro olhar amoroso, não apenas para as nossas dificuldades, mas também para as nossas habilidades.
Muitos de nós crescemos sob as bases do conceito do sofrimento e limitação como se fossem fardos que necessitassem superação “a duras penas”.

Contudo, um olhar amoroso, modifica e facilita o transcender de nossas tarefas mais árduas, de nossas feridas mais profundas, pois a forma como nos percebemos e percebemos as situações ao nosso redor determinam a tônica do nosso aprendizado – dor ou amor?

E essa tônica faz vibrar na mesma freqüência, as nossas relações – pessoas e situações, que vão delineando formas mais harmoniosas ou não, nessa passagem que é a nossa vida na matéria.

Os resultados entre os aprendizados ancorados na culpa ou auto-punição (apoiadas  nas bases do medo  gerado pela percepção da separação) ou no auto-amor (com base na capacitação gerada pela confiança em nossa origem divina) podem até ser ou parecer semelhantes porém, com certeza, são distintos em seu processo – peso ou leveza, resistência ou aceitação, limitação ou liberdade.
Contudo, não há certo ou errado, não há o vangloriar-se, nem tampouco, o punir-se.
Há o perceber-se, o integrar-se para amar-se e, então, descobrir o caminho do “AMOR Compassivo – ‘portal’ para um caminho de Luz”.

Assim, no intuito de aprender a olhar a vida com olhos de amor, qualifique-se, olhe seus progressos, por menores que possam parecer, pois dentro de um contexto maior, você perceberá que seus avanços foram significativos. E eles lhes servirão de combustível para um caminhar mais sereno e tranqüilo sem, contudo, deixar de realizar o que sua alma veio aprimorar e também revelar.

Podemos reconstruir um caminho com novas formas, desconstruindo as antigas formas com gratidão por todo aprendizado que nos proporcionou para chegarmos até esse ponto de nossa caminhada. Promovendo um equilíbrio entre o antigo e o novo, entendendo que mesmo diante do “esfacelamento das formas tradicionais e da construção de novas, há necessidade de adaptação”, onde, ao “evitarmos o perigo da cristalização através da flexibilidade e expansão” compreendemos que ‘a velha ordem está mudando’, mas basicamente, é uma mudança de dimensão e de aspecto, e não de material ou fundamento”. Pois, “os fundamentos sempre foram verdadeiros”.  
E, hoje podemos fazer parte de uma nova geração que reconhece que “lhe cabe uma parcela na preservação dos aspectos essenciais da forma tradicional e amada, mas cabe-lhe, igualmente, a sua expansão e o seu enriquecimento”.
Onde, “a cada ciclo terá de acrescentar as conquistas de novas pesquisas e trabalhos científicos, eliminando aquilo que está gasto e destituído de valor. E, cada época terá de construir o produto e os triunfos de seu período, abandonando as realizações passadas que possam diminuir e distorcer os contornos atuais”.

E, então, a cada um que compõe essa nova geração de seres de Amor, a partir da aceitação de suas responsabilidades pessoais no que tange a ancoragem desse Amor em suas vidas “é dada uma alegria de demonstrar a força dos fundamentos antigos e a oportunidade para construir, sobre eles, uma estrutura que atenda às necessidades da vida interna em evolução”.*

Restabelecer hábitos harmoniosos, provindos do contato com o nosso coração, fonte de Amor e Compaixão, torna a nossa vida uma oportunidade sempre presente de contínua evolução em elevação.

Em Gratidão e Amor.

* Em itálico – fragmentos do Livro “Iniciação Humana e Solar” – Alice Bailey




Um comentário:

  1. ... um olhar amoroso ... é isso Fá !!!

    Grata minha querida !

    bjs

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