3 de abr. de 2012

“Renascimento - Tornar-se vivo, verdadeiramente vivo”

“Tornar-se vivo, verdadeiramente vivo é Ser a expressão do Amor e da Sabedoria na prática cotidiana – é entrar em contato com o Divino não como um conceito, e sim como uma realidade viva" 

Inspirados pela Páscoa e a mensagem de “Vida Nova e Renovação” que ela contém, o artigo dessa semana nos convida a refletir sobre o sentido do nosso viver e a postura que adotamos frente à nossa própria vida - nossa maior oportunidade de renascimento nos valores da unidade e da paz!

Nossas ações, pautadas nesses valores intrínsecos, se manifestam em novas habilidades e atitudes quando somos capazes de utilizar a energia da vida como co-criadores do Criador.

    Assim, podemos dizer que “existem dois tipos de criadores no mundo: um deles trabalha com objetos – um poeta, um pintor, trabalham com objetos e criam coisas; o outro tipo de criador, o místico, cria a si mesmo. Ele não trabalha com objetos, trabalha com o subjetivo; trabalha em si mesmo, no seu próprio ser. Este é o verdadeiro criador, o verdadeiro poeta, porque transforma a si mesmo numa obra-prima.”(1)

Quando agentes de nosso próprio renascimento nesse novo padrão, vamos contribuindo, também, para o renascimento de um novo planeta por meio do Ser Essencial que manifestamos por intermédio da vida na Terra.
Onde, o “tornar-se vivo, verdadeiramente vivo” é Ser a expressão do Amor e da Sabedoria na prática cotidiana, ou seja, “entrar em contato com Divino – Deus em Ação em nós – não como um conceito, e sim como uma realidade viva”.

O “renascimento é uma mudança repentina de percepção, que de temporal passa a ser eterna”, assim “quem percebe esse fato em toda sua profundidade vê a eternidade em cada flor, em cada estrela, em cada árvore”.(2)

Considerando esse princípio de Unidade a partir dessa nova concepção, conciliando o Ocidente e o Oriente, neste mês de abril, comemora-se a Páscoa – “o grande Festival Cristão do Ocidente, na expressão do Amor Divino, com o festival do Cristo Vivente Ressuscitado”. Em maio, comemora-se Wesak – “o grande Festival do Oriente, na expressão da Sabedoria Divina, com o festival de Buda”. (5)
Contudo, “tanto na prática cristã quanto na budista, se você não for capaz de alcançar com suficiente profundidade o mundo fenomenal, será muito difícil, ou talvez impossível, alcançar o mundo numenal – a origem de ser.”(3) 

    Assim, no exercício do renascer para os nossos valores originais, “nossa fé precisa estar viva. Ela não pode ser apenas um conjunto de crenças e noções rígidas. Nossa fé precisa evoluir diariamente e nos trazer alegria, paz, liberdade e amor. Ter fé envolve praticar, viver nossa vida cotidiana com a mente desperta. Algumas pessoas acham que a prece ou a meditação envolvem apenas a mente ou o coração. Mas também precisamos rezar com o corpo, nossas ações no mundo. E essas ações precisam ser reguladas pelas do Buda vivo ou do Cristo vivo. Se vivermos como eles viveram, nosso entendimento será profundo e nossas ações puras, e faremos nossa parte para ajudar a criar um mundo mais pacífico para os nossos filhos e para todos os filhos de Deus”. (4)

Nessa seqüência inteligente, no mês de junho comemora-se o Festival da Boa Vontade (Asala) onde “a humanidade em Unidade busca adaptar-se à Vontade Divina na expressão das corretas relações humanas”. (5)

E, é assim, que a partir do renascimento de cada um de nós - do Oriente ao Ocidente - renascerá um novo mundo de paz, de amor e de unidade!

Feliz Páscoa! Feliz Wesak! Feliz Asala!

* Foto da Tela em nanquim de Wânia Rodrigues

 (1) O Criador – “O Tarô Zen de Osho”
(2) Renascimento – “Cura Vibracional Prática”
(3) “Jesus e Buda, irmãos” – Thich Nhat Hanh
(4) “Vivendo Buda, Vivendo Cristo” – Thich Nhat Hanh
(5) http://www.encontroespiritual.org/


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