20 de mar. de 2012

“Integração e Cura”

“TODO”
“Todos nós somos estrelas especiais e brilhamos em conjunto para a manutenção da alegria e harmonia próprias e ao nosso redor”.
(Elice Carneiro)


Quando o foco do olhar não se volta mais às limitações da forma, geradas pela estreiteza da mente e, a voz do coração torna-se audível a partir do silêncio que brota dentro de si...
... o olhar transcendente é ativado pelo poder do perdão - pois a mente agora está desperta e o coração livre e, então, podemos descobrir a verdade que reside por trás de todas as formas e situações.

E, este olhar torna tudo mais claro e nítido, como um grande farol dentro de nós que ilumina tudo em nós e ao nosso redor, incluindo todas as polaridades: revelando muitas coisas, que um dia nos recusamos a olhar e, ao mesmo tempo, delineando formas tão coloridas e belas, que um dia sequer imaginávamos vislumbrar!

E, quando tomamos a coragem de viver sob a luz desse novo olhar, onde conciliamos em unidade, duas idéias aparentemente opostas, um novo paradigma passa a reger a nossa vida, pois em aceitação à ordem natural de tudo o que É, abrimos mão de “encontrar soluções” para sermos apenas “uma testemunha amorosa das polaridades” que tudo organiza, ilumina e faz compreender.

Assim, a partir da ampliação dessa nova lente que concilia mente e coração, transformamos “a ignorância inconsciente na consciência de que todo universo está vivo e consciente” e de que todos os seres estão conectados como células de um grande corpo, nessa infinita rede multidimensional.  

E, quando nos reconhecemos como células integrantes de um grande corpo, a mágica da consciência desperta faz revelar uma nova forma de viver, pois “ficamos conscientes das outras pessoas por intermédio de nós mesmos”, uma vez que “transformamos a inconsciência na consciência completa de todos os aspectos do nosso próprio ser”.

É a bênção da reconciliação que se reflete do micro ao macro: do “eu comigo mesmo” para o “eu com o outro” e todas as situações que nos envolvem. E, a partir daí, amplia-se à visão de reconciliação entre matéria e espírito, céu e terra – desconstruindo-se a visão da separatividade, que um dia nos levou ao sentimento de dor, sofrimento, como uma chaga que originou tantas feridas, para agora construir uma nova visão de inclusão, totalidade, Unidade e cura. 

    Então, caminhamos para nos tornar seres mais plenos e inteiros, onde podemos:

... ser autênticos com os princípios e sentimentos mais internos, sem nos corromper às próprias expectativas ou às expectativas externas
... nos apropriar do discernimento intrínseco realizando sábias escolhas pautadas no equilíbrio que provém da voz da alma
... nos libertar do rigor que entristece, enrijece, imobiliza e impede o movimento do andar para então, poder caminhar livremente com os próprios pés e voar com as próprias asas,  resgatando “o próprio poder inerente de aprender e de libertar-se das dificuldades”
... promover a própria cura no acolhimento afetuoso diante das imperfeições da matéria para revelar todo potencial latente, para, enfim,
... manifestar a alegria de viver, sem medo de ser feliz!

“Quando já não estamos mais nos escondendo de nós mesmos, nem dos outros, numa atitude de abertura e aceitação poderemos ser curados, e ajudar outros a serem também saudáveis e inteiros”
(O Tarô Zen de Osho)


* Gratidão a Elice Carneiro pelo compartilhar de sua ilustração inspiradora.

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