10 de ago. de 2011

É tempo de Renascer para o novo! Onde estiver a sua consciência, ali você estará.

“A sua consciência é apenas um espelho.
Você nem vem, nem vai. As coisas vêm e vão;
Você se torna um jovem, você fica velho;
Você está vivo, você está morto.
Todas essas situações são apenas reflexos num lago eterno de consciência”.(*)

         No aprendizado contínuo que as relações humanas promovem, caminhamos a cada dia para um novo Renascer, um novo estado de ser, mais leve, mais fluido, mais livre... mais pleno de amor!

         Renascer para um novo estado de ser acontece quando nos abrimos para o caminho interior buscando realizar a síntese entre matéria e espírito; ciência e espiritualidade.

          No decorrer do processo evolutivo que todos vivenciamos como humanidade, muito já foi conquistado com o intuito de promover a ampliação de consciência que nos liberta de todas limitações equivocadamente apresentadas ao longo das idades e aceitas por cada um de nós como verdade inquestionável, mas que ora desponta como oportunidade a todos, sem privilégios, sem distinção, sem exceção.

Contudo, nessa experiência temporária que é a vida material, tudo é uma questão de escolha que se descortina em cada situação cotidiana. Onde, mesmo quando pensamos não ter escolha, já a fizemos.

O filme, “O diabo veste Prada”, retrata esse aspecto com muita leveza, fazendo uma dança sutil entre a evolução dos graus da consciência com a escolha que o livre-arbítrio permite.

         Esses estados ou estágios de consciência também são retratados por Friedrich Nietzche, em seu livro “Assim falou Zarathustra”, na figura do camelo, do leão e da criança, como os três níveis de consciência em que gradativamente galgamos, conforme a leitura que fazemos de nossas experiências de vida onde, “o que importa não é que fazemos, mas a maneira como fazemos”.

         Assim, o post dessa semana oferece a leitura do referido texto, retirado do livro “O Tarô Zen, de Osho”.
        
“O camelo é sonolento, entediado, satisfeito consigo mesmo. Vive iludido julgando-se o cume de uma montanha, mas na verdade, preocupa-se tanto com a opinião dos outros que quase não tem energia própria.
Emergindo do camelo, aparece o leão. Quando nos damos conta de que temos estado abrindo a mão da oportunidade de viver realmente a vida, passamos a dizer “não” às demandas dos outros. Nós nos apartamos da multidão, solitários e orgulhosos, rugindo a nossa verdade.
A coisa, porém, não acaba por aí. Finalmente, emerge a criança, nem submissa nem rebelde, mas inocente e espontânea, fiel ao seu próprio ser.

Qualquer que seja a posição em que você se encontre neste momento – sonolento e abatido, ou desafiador e rebelde – tenha consciência de que isso evoluirá para alguma coisa nova, se você permitir.
Este é um tempo de crescimento e mudança”. (*)

Finalizamos, com o convite para a semana:
Permita-se!

(*) O Tarô Zen, de Osho

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