16 de jan. de 2012

“Cristo Redentor, braços abertos sobre” a Humanidade...

“As portas do verdadeiro mundo estão abertas para receber de volta aqueles que compreenderam a existência da unidade que congrega todas as formas de vida, e saíram do pequeno mundo egoísta em que se abrigavam para abrir os braços, estender as mãos e compartilhar tudo com todos eis que perceberam que só esta atitude leva à Redenção.”(*)

Retornar ao serviço sob o campo de força da energia poderosa e inspiradora que o reencontro com o Cristo Redentor proporciona é uma bênção divina que merece ser compartilhada.

Pois, diante de todo o burburinho na diversidade de idiomas confraternizando-se na alegria e entusiasmo das férias e, apesar das filas e de todo o movimento da multidão esfuziante - representantes da humanidade - era possível ouvir o silêncio reconfortante que vibrava dentro da Capela de Nossa Senhora, localizada no interior dos pés do Cristo, ao som do dedilhar suave de um violão.

Essas duas situações aparentemente dissonantes, naqueles poucos instantes, revelavam a beleza da Unidade que configurava aquele cenário para além dos acontecimentos, onde os homens e os elementos da nossa rica natureza se harmonizavam com o divino que se manifestava nos olhares admirados de contemplação diante da imensidão do Universo, onde com os pés a 710 metros acima do nível do mar, o céu ainda parecia distante, mas ao mesmo tempo tão dentro de nós... ‘silêncio que ecoou dentro de mim’.

Parafraseando Tom Jobim - “Cristo Redentor, braços abertos sobre” a Humanidade, estendia seus braços para muito além da “Guanabara”, acolhendo a todos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião, revelando o sinal da Presença de Deus no mundo, em cada sorriso, gentileza e olhar do turista feliz que desfrutava das benesses daquele momento, apesar dos inconvenientes naturais causados pela aglomeração em pontos turísticos, nessa época de férias.   

            Conviver com os burburinhos externos - representados pela agitação da multidão em ritmo de férias – contudo, equilibrados no acalento do silêncio interior - representado pela paz vinda da capela no interior do Cristo foi uma lição que eu trouxe comigo como “souvenir” de férias - uma recordação que manterei acesa, viva, presente e atuante dentro de mim durante o todo o percurso nesse abençoado 2012.  

            A imagem representativa da proteção que o Cristo com os braços abertos sugere é apenas um simbolismo externo que nos faz recordar da herança divina que carregamos dentro de nós quando estabelecemos um contato consciente com o alento de vida, alento divino que nos confere o estado de vivacidade, tranqüilidade e paz para caminhar em segurança nessa vida afora. Isso configura a nossa maior proteção.

            O convite do post inaugural de 2012 é que essa imagem sugestiva esteja presente dentro de cada um como uma força restauradora durante todo o ano de 2012!
Que revele a inspiração da nossa alma como condutora de todas as palavras, pensamentos e sentimentos na nossa interação cotidiana, protegendo-nos de toda distração que nos desvie de nossos propósitos mais elevados, para que o nosso caminhar seja o próprio “Caminho, Verdade e Vida” e, assim não tenhamos de ser protegidos pelo acaso e sim, guiados pela Segurança Interior quando nos posicionamos como construtores do próprio destino. 

Feliz 2012 a todos nós em Unidade e Harmonia com o nosso Divino que nos confere a Estabilidade que rege os nossos passos para seguir avante!

(*)Mensagem de Mãe Maria: novolimiar@yahoogrupos.com.br

5 comentários:

  1. Feliz ano todo como bem disse nossa querida Tata!


    ADa

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  2. Obrigada pelo empurrãozinho pros primeiros passos do ano, querida Fátima!!
    namastê
    bj no coração
    TAta

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  3. Querida Fá ... já estou de braços abertos para as atividades do Matrix e claro prá um abraço ... estou c/ saudade de você e de nossas longas conversas !
    Beijos,

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  4. Fá que saudade....
    Fui ao Cristo também e senti essa unidade que mencionou...
    Foi emocionante e apaziguador.
    Fui no horário do por do sol e estava quase vazio e o silencio ecoou na alma.Foi bom saber da sua percepção , há unidade mesmo em tudo.
    BJO...

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