Embora a frase soe estranhamente aos nossos olhos e ouvidos,
esse é um lindo exercício para fazer as pazes com o quer que possa ressoar em
cada um de nós, ao entrarmos em contato com essa combinação de palavras.
Ela pode causar curiosidade, aversão, preconceito,
estranheza ou simplesmente aceitação
dependendo do nosso estado de auto-entendimento.
Esse foi um exercício interessante que surgiu nas
trivialidades do meu dia ao fazer a escolha da cor do esmalte para as unhas.
Há uma coleção originalmente chamada "7 pecados capitais", que passou a ser chamada "7 vermelhos" e, uma
das cores foi nomeada de "Inveja Boa".
Num primeiro momento, isso ressoou como aversão e em seguida
percebi o meu preconceito construído por pré-conceitos como tantos outros que
geramos ao longo da vida, inconscientemente, como se isso não fizesse parte da
nossa própria humanidade ou como se já estivéssemos 'santificados'.
E, tudo isso porque ao longo da vida aprendemos a evitar um
contato mais íntimo com os sentimentos que habitam dentro de nós, buscando
combatê-los ao invés de compreendê-los. E, muitas vezes, crescemos sobre bases
ilusórias que a qualquer momento podem desmoronar em contrariedades e
dissabores.
Afinal, fomos educados a olhar para fora, a buscar
referências fora de nós.
Também, aprendemos a prestar atenção e a apreciar muito do
que está fora e pouco do que está dentro de nós.
Minha primeira reação foi 'literalmente reagir' num padrão de pensamento
crítico que surgiu como: "E, existe Inveja Boa?!!"
Então, dias depois, como bênção para um novo entendimento,
num compartilhar das redes sociais de um amigo querido, recebo um presente em
forma de palavras de um Curso sobre Eneagrama* que sinalizava uma forma
delicada de comunicar com clareza como trabalhar com esse sintoma tão humano que é a inveja e, que tão sutilmente
se apresenta nas entrelinhas do dia-a-dia, em sentimentos, pensamentos ou
comentários 'banais' na forma de crítica, queixa, reclamação ou lamento sobre a
vida.
A frase dizia:
"Seja humilde, reconheça sua abundância, compartilhe-a
e confie no fluir da vida, sempre em evolução. Saia dessa doença espiritual e
viva feliz consigo mesmo".
Essas breves palavras são um bálsamo esclarecedor que nos
convida a olhar para a mais pura essência luminosa dentro de nós, despertando o
entendimento de que o nosso propósito é revelar essa luminosidade!
Brincando com as palavras, percebi que a própria palavra
Inveja contém em si, a solução!
Ela própria indica o caminho 'In' veja, ou seja, veja dentro
de você, acesse todo o seu potencial, liberte-se dessa prisão e compartilhe sua
abundância ao invés de lamentar as experiências e os eventos da vida!
Pois, quando VEJO dentro de mim e reconheço essa Abundância,
paro de buscá-la fora, pois compreendo que ela sempre esteve aqui. E, quanto
mais a compartilho, mais aumenta o meu tesouro. E, assim prospero livremente e vivo
a vida, que em si, é o próprio sucesso quando compartilho o que trago de melhor!!
Então, agora entendo que exista inveja boa, como apontou o
rótulo do esmalte, sim!
Inveja boa é aquela que nos desperta a 'in' veja, a ver
dentro de nós tudo o que há de mais sagrado e belo a ser compartilhado.
Curiosamente, os esmaltes têm muito a nos despertar quanto a
desconstrução quer seja de pré-conceitos ou auto-conceitos.
A propósito, vocês conhecem uma cor que, aliás muito me agrada em minhas unhas, cujo nome é
"Nunca fui santa"??!!
Vale nova reflexão! rsrsrsrs
A foto acima foi tirada no 'guá do sucesso' do Espaço Matrix,
representando simbolicamente que a transmutação dos padrões limitantes em nós
desbloqueia o nosso caminho, nos despertando para a Luz dentro de nós. Isso é
sucesso!!!
* Em Gratidão profunda à Satbodhi Lisboa pelo compartilhar em
sua página no facebook, que tantos 'insights' promove em meu viver. Namastê.
Eu que agradeço e me sinto honrado por sua citação em um pensamento tão claro e importante.
ResponderExcluirLindo o seu blog! Estarei sempre por aqui com prazer!
Bjos. Sat.
Namastê, querido amigo. é uma bênção essa oportunidade de encontros na conexão do Coração e eu sou sempre grata.
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