“Dar à Luz” é um termo que empregamos para sinalizar que o dom da
vida se revela.
E, por trás desse termo tão
popularmente conhecido, encontramos a mais profunda verdade a ser revelada por
cada um de nós, retratada na busca do homem ao “conhecimento de si mesmo”, procurando “nas verdades universais o caminho para a prática do bem e da virtude” que,
em outras palavras, simplesmente é a descoberta e a revelação de nossa própria
Luz interior – nossas virtudes, nossos talentos para servir ao bem comum.
Mas, nessa busca encontramos
atalhos que nos convidam a visitar locais de profunda escuridão – são nossos
medos, nossas dúvidas, nossas dores, nossas frustrações, nossas raivas que por
vezes preferimos ocultar ou disfarçar, protelando a rica oportunidade de
transcendê-las.
E, são tantas as oportunidades
que se apresentam repetidamente sob novas vestes que, em determinado momento, depois
de tantas experiências fracassadas, muitas vezes já fatigados, reconhecemos as
projeções de nós mesmos, lançadas ao mundo.
Por vezes, chegamos a vestir o
sentimento de culpa – que se mantém velada, mas ativa nas entrelinhas de nossas
decisões e atitudes, atuando como grande empecilho de crescimento, pois nesse
momento ficamos aprisionados em nossa própria escuridão - impotentes e
desamparados - apenas aguardando a absolvição da sentença auto-imposta.
Seguimos a vida, anestesiados
pela dor ou sofrimento. Pegamos tantos atalhos que chegamos a nos perder nesse labirinto
ao caminho de volta.
Porém, o caminho está sempre à
nossa frente nos guiando como um farol. E, ao aceitarmos as experiências - isentos
de justificativas, julgamentos ou auto-críticas, perdoando-nos pelas feridas
dolorosas de nossa alma, permitimos à luz penetrar na nossa mais profunda
escuridão.
Então entendemos que “não adianta
os outros nos absolverem se nós nos condenamos”.
E, ao desenvolvermos a atenção consciente
no nosso centro - fonte de equilíbrio e sabedoria - “temos a percepção clara e
coerente do que efetivamente está acontecendo tanto dentro como fora” de nós
mesmos.
Essa nova percepção faz dissolver
todas as ilusões que outrora sustentaram o nosso modo de atuar no mundo, pois
novas referências se estabelecem quando nos recordamos da nossa essência e dos
dons que viemos revelar para a realização do propósito da alma.
Agora é possível transformar
qualquer sofrimento um dia negado “em lucidez e paz nos recônditos da nossa
alma, pois seja o que for que esteja acontecendo, reconhecemos a verdade – sem
julgamento. Seja isso agradável ou desagradável, bom ou ruim – isso agora é
irrelevante”, pois “a alma está se libertando de memórias inconscientes muito
profundas e quanto mais neutro for o nosso julgamento, mais livres estaremos delas”.
É um novo momento de maturidade
que acompanha os ciclos de evolução da vida e nos confere o poder da escolha
consciente que re-significa a nossa existência.
São momentos preciosos capazes de
promover a cura da relação consigo mesmo, com outras pessoas e com situações de
um passado recente ou remoto que transcende gerações e re-unifica no Amor.
Então, neste momento, somos a
Liberdade em ação! Totalmente livres para revelar todo potencial de Luz contido
dentro de nós.
Porém, para isso é necessário um
profundo querer. E é preciso estar atento para que o querer revele-se em poder
de escolha.
Eu escolho a Luz: “Que a Luz se
faça!”
Minha Vida
É Luz!
* Psicologia esotérica
** Cura vibracional prática (Reconhecimento; Perdão)
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