Finalizando o conjunto de artigos lançados no mês de junho nesse blog e, em continuidade ao tema anterior denominado, “Missão pessoal”, o post dessa semana traz como tema:
“Facilitadora relacional integrativa”, o que é isso?
Essa é a minha função dentro do Espaço Matrix, no entendimento de que a Missão pessoal acontece quando nos aceitamos e, em conseqüência revelamos nossos talentos para servir ao próximo, independentemente da carreira que escolhemos como fonte dessa expressão.
Contudo, podemos ampliar a percepção para o fato de que a nossa missão não está vinculada apenas à nossa vida profissional, mas também está presente em todas as funções que desempenhamos: como filhos, irmãos, esposa (o), pais, amigos, vizinhos, enfim, em todos os processos relacionais, a começar com a nossa relação consigo mesmo.
E, assim, formou-se essa nova atividade, alicerçada nos conceitos da Terapia Familiar Sistêmica e em vivências de cunho pessoal, onde atuo como facilitadora, no sentido de promover um movimento de harmonização relacional, a partir de oficinas lúdicas, como vocês já puderam constatar em alguns artigos anteriores, nesse blog.
O que faz uma facilitadora?
Uma facilitadora atua como ponte entre a informação e o sentido a que a informação servirá, particularmente, a cada necessidade pessoal, com a finalidade de auto-capacitar, promovendo a autonomia e o auto discernimento nas descobertas pessoais.
Qual o significado de Relacional e da função Integrativa, nesse contexto específico?
Ampliar as percepções da totalidade nas relações, a começar pela percepção de si, integrando-a aos contextos relacionais mais amplos para que, com o resgate da integralidade e integridade do ser humano, ele possa realizar seus propósitos mais sublimes, de forma consciente e efetiva, manifestando todo seu potencial interno criativo.
Pois, estamos inseridos dentro de processos relacionais amplos e interligados, tais quais as redes de um grande sistema, onde a responsabilidade individual estabelece o alicerce das bases da vida harmoniosa em sociedade.
Entendendo que “para se relacionar de maneira saudável com outra pessoa é preciso, antes, estabelecer uma relação plena e feliz consigo mesmo”. (Yasuhiko Genku Kimura - Monge zen-budista)
E, que é partir dessa ancoragem interior, que resgatamos o senso da totalidade, pois que “toda união entre as criaturas é, essencialmente, um reencontro consigo mesmo, uma fusão com aquele do qual nos separamos. É uma descoberta de si mesmo nos outros”. (Sri Aurobindo), conforme vimos no primeiro post desse blog.